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Instituto Vladimir Herzog denuncia Bolsonaro na ONU por comemorações do golpe de 64

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Explore a extraordinária vida de Vladimir Herzog, ícone da luta pela justiça e liberdade no Brasil durante a ditadura militar.

Neste vídeo, mergulhamos nos momentos cruciais de sua trajetória e em seu compromisso incansável com a verdade e a democracia.

 

O Instituto Vladimir Herzog (IVH) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entraram na útlima sexta, dia 29 de março, com uma petição junto à Organização das Nações Unidas (ONU) para denunciar a decisão do presidente Jair Bolsonaro de comemorar o aniversário do golpe militar de 1964.

O documento denuncia a tentativa do presidente e de outros membros do governo, como o chanceler Ernesto Araújo, de modificar a narrativa histórica do golpe que instaurou uma ditadura militar que, durante 21 anos, aterrorizou o país com  gravíssimas violações de direitos humanos, como perseguições, prisões arbitrárias, torturas, desaparecimentos e assassinatos.

Para o IVH e a OAB, esses atos cometidos no mais alto nível do Estado representam violações dos direitos humanos, do direito humanitário e colocam sob ameaça a democracia. Como se não bastasse, a comemoração de um período tão difícil na história do país constitui uma violação dos tratados aos quais o Brasil passou a fazer parte depois de retornar à democracia.

Diante disso, o IVH e a OAB pedem para os relatores que a ONU cobre explicações do presidente Jair Bolsonaro sobre as recomendações em relação ao golpe de 1964.

Além disso, é esperado que as Nações Unidas se manifestem publicamente sobre a importância do direito à memória e à verdade e, mais especificamente, sobre a necessidade de se manter viva a lembrança das atrocidades cometidas durante o regime militar, a fim de evitar qualquer tentativa de revisionismo histórico.

 

Fonte: Instituto Vladimir Herzog.

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