• mario cravo jr parque pituaçu

    Obras de Mário Cravo sob ameaça

    por Albenísio Fonseca Último modernista baiano vivo, o escultor, gravador, desenhista, pintor e ex-professor, Mário Cravo Jr., 93 anos, permanece lúcido e produtivo. Sua obra, no entanto, sob abandono, está sob ameaça de ser perdida na esvaziada contemporaneidade baiana. Nas mil e uma faces da sua produção, como se diria de um verdadeiro “rei da sucata”, Cravo tem trajetória marcante pelo reaproveitamento de

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  • Sinfônica da Bahia toca a “ópera da crise”

    por Albenísio Fonseca Em busca de um novo prelúdio para a existência, a Osba-Orquestra Sinfônica da Bahia vem buscando atravessar a “ópera da crise” gerada pela grave situação que envolve sua manutenção há, pelo menos, 10 anos. Tal condição ainda tem se mostrado muito aguda. Mas a perspectiva é de que consiga superar a ameaça de um “grand finale” e alcance consagradora apoteose

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  • Caravela”, homenagem a Vasco da Gama, de Chico Liberato

    Monumentos degradados viram objetos não identificados

    por Albenísio Fonseca Monumentos são ‘tatuagens’ históricas no corpo das cidades. No caso de Salvador, primeira capital do Brasil, a homenagem perene a personalidades marcantes na memória da nossa urbanidade, seja em estátuas, bustos ou peças sob livre criação de artistas, tem sido alvo de degradação ou perda da sinalização identificadora, dada a falta de manutenção por parte do poder público; roubo, inclusive

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  • Quando a literatura convida para brincar

    Projeto Leitura Genial transforma leitores em personagens – literalmente.   – Vamos brincar? Eis um convite que a maioria das crianças recebe todos os dias, geralmente de outras crianças. Agora imagine um livro convidando o leitor para brincar? Parece impossível, mas não é. Pelo menos não para Adelita Becker, representante em Curitiba da Genial Books, empresa paulista especializada em livros infantis personalizados. Através

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  • simão do deserto luis buñuel

    As Mulheres de Luis Buñuel

    Quando a arte completa a vida Em O Bruto (El Bruto), filme de Luis Buñuel de 1953, a morena Paloma é casada com o inescrupuloso Andrés Cabrera, um proprietário que intimida seus inquilinos. Andrés contrata Pedro (o Bruto), que trabalha num matadouro protegido pela imagem da Virgem de Guadalupe, para fazer o trabalho sujo. Enquanto isso, Paloma o seduz e depois se enfurece

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  • O filme que ninguém viu

    A novela do filme Chatô do ator-diretor Guilherme Fontes teve início há 18 anos. Durante esse período, houve de tudo um pouco: condenações judiciais, promessas repetidas de estreia do filme, cifras contraditórias do orçamento do filme e, sobretudo, uma das produções mais demoradas da história do cinema. O não-filme de Fontes adapta a genial biografia Chatô, o Rei do Brasil (1994), do escritor

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  • #vemprarua invade a Flip 2013

    Com corruptela de Diderot*, o filósofo Vladimir Safatle empolgou o público: “nós queremos que o último mensaleiro petista seja enforcado nas tripas do último mensaleiro tucano”. Em mesa da Flip 2013, Safatle lembra que a luta contra a corrupção não se encaixa como bandeira conservadora e que vivemos crise de representação, tanto na política como na imprensa. O debate atrasou e foi iniciado

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  • Acorda, Paraty na Flip 2013

    No dia 6 de julho (sábado), penúltimo dia da Flip (Festa Literária de Paraty), o povo da pequena cidade fluminense acordou. O movimento Acorda, Paraty mobilizou cerca de 200 moradores e interditou a ponte sobre o rio Perequê-açu, que liga a festa ao centro histórico, por 30 minutos. Os paratyenses aproveitaram a presença da mídia grande por lá como os jornalões O Globo

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  • Rapapé burguês na Flip 2013

    O escritor e professor Dênis de Moraes deu o tom da mesa Graciliano Ramos: ficha política, na 11ª Flip, na sexta. Ao imaginar o que diria o velho Graça sobre toda a pompa e circunstância oferecida a ele nessa edição da principal festa literária do país, Moraes disparou: “Graciliano diria que isso aqui não passa de um rapapé burguês”. A mesa contou também

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  • O brechó do indie fashion

    Na fila do segundo dia do Lollapalooza 2013, camisetas pretas e de bandas, tradicionais no público de show de rock, eram raras. A maioria tinha passado no brechó do indie fashion. Talvez com Slayer ou Sepultura no lineup, a galera fosse outra. Munido de paciência depois de ler reclamações sobre a desorganização do primeiro dia, não precisei dela e consegui sentir o primeiro

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