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Ditadura Nunca Mais com Urariano Mota
Colaborou Isabela Gama O CONVERSA AO VIVO ZONACURVA recebeu no último dia 5 de maio o escritor e jornalista Urariano Mota, colaborador há mais de 7 anos do ZonaCurva, e autor, entre outros, do livro “Soledad no Recife”, que conta a trajetória da paraguaia Soledad Barrett, militante nos anos da ditadura militar brasileira. A conversa contou com a participação do editor Zonacurva Fernando
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Não há meia democracia
Na democracia, assim como na gravidez feminina, não há meio termo. Não há meia democracia. É ou não é. Assume-se ou rejeita-se. Mas a imprensa parece ignorar esse fato e tenta conviver com um governo que adota princípios que negam na prática o compromisso democrático. A indefinição é o grande dilema da mídia brasileira às vésperas de um pleito que vai definir o
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“O grande recado da Leila era o amor”, afirma Ana Maria Magalhães
Colaborou Isabela Gama O CONVERSA AO VIVO ZONACURVA recebeu no dia 27 de janeiro a atriz e diretora Ana Maria Magalhães, que acaba de lançar seu longa-metragem “Já que ninguém me tira para dançar” sobre a vida e obra de Leila Diniz. Ana Maria conversou sobre a amizade das duas, a importância da discussão sobre a liberdade feminina, e a necessidade do amor
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Brizola, 100 anos
Brizola – De tudo o que se fala sobre Brizola pouco se diz de sua práxis anticapitalista, anticolonial e nacionalista. Esse ano, ao celebrar os 100 anos de seu nascimento, as lembranças, na mídia comercial, ficaram na superfície, sem apontar suas ações decisivas no sentido de garantir a soberania do povo brasileiro. Aqui reunimos algumas ações de Leonel Brizola antes do golpe de
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Documentário sobre Leila Diniz apresenta atriz para os jovens
“Já que ninguém me tira pra dançar”, dirigido por Ana Maria Magalhães, abriu o 54° Festival de cinema de Brasília no dia 7 de dezembro O longa reúne entrevistas e gravações inéditas, resgatando a participação de Leila Diniz na cultura brasileira e na luta feminista durante os anos mais duros da ditadura militar. O documentário também revela seu modo libertário de ser e
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Marighella, imortal no Tempo, nas vozes de Whitman, Maiakovski, Neruda, Shakespeare e Nietzsche
Marighella – Algum predador poderia tê-lo visto desembarcar ou farejado seu corpo que se esgueirava pelo caminho que conduzia ao Tempo naquela noite escura, do dia quatro de novembro de 1969. O homem atacado, desconfiado, alerta, caminhava com esforço. Vinha do sul e também do norte, do oeste e também do leste, de todas as direções de sua Pátria que fora desde sempre
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A ditadura brasileira e os dois demônios
Aqui, continuamos com os dois demônios no discurso da direita: “Se houve assassinatos, houve assassinatos dos dois lados”. Pior, temos continuado sob o demônio do terror de Estado, pois volta o negacionismo da ditadura Leio na SWI swissinfo.ch: “Buenos Aires, 8 dic (EFE).- El presidente argentino, Alberto Fernández, homenajeó este miércoles a las doce personas secuestradas entre el 8 y el 10 de
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Meus encontros com Marighella
Marighella – Vi o filme dirigido por Wagner Moura. Um importante documento sobre a resistência à ditadura militar e a trajetória do destacado revolucionário brasileiro dos movimentos de luta armada Carlos Marighella. Nos ensaios, falei a atores e atrizes do filme sobre a ALN (Ação Libertadora Nacional), da qual fui militante. Sei dos desafios que Moura enfrentou para superar a falta de recursos
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Doença mental sob o desgoverno Bolsonaro
Me refiro ao desequilíbrio mental em brasileiros dignos, estudiosos, necessários para o desenvolvimento econômico e cultural em nosso país. Acompanhem, por favor, e vão notar que não exagero No momento em que escrevo, percebo mais uma trágica semelhança entre o golpe militar de 1964 e o fascismo em 2021 da presidência do Brasil. Eu me refiro ao desequilíbrio mental em brasileiros dignos, estudiosos,
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Vai ter golpe?
Golpismo – Há algo estranho na conturbação institucional que aflige o país. Vivemos a ameaça permanente de uma ruptura que nunca se concretiza e que não sabemos definir, para além das bravatas enigmáticas e desconexas de Jair Bolsonaro. Tudo parece à beira do colapso, mas não vislumbramos suas possibilidades, nem ações efetivas para impedi-lo. Por um lado, o golpe já ocorreu e Bolsonaro é sua