• A TV pode ter sido decisiva no fracasso do golpe bolsonarista dia 8

    O golpe de estado de extrema direita previsto para o domingo dia 8 de janeiro pode ter sido abortado por algo que não estava nos cálculos dos conspiradores: o papel das redes de televisão com a transmissão ao vivo a invasão da Praça dos Três Poderes e a posterior depredação da sede do Supremo Tribunal Federal, do Congresso e do Palácio do Planalto.

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  • reconstrução se faz com união e mobilização

    Reconstrução se faz com mobilização

    A vi­tória elei­toral de Lula si­na­liza a der­rota das forças des­tru­tivas que se apo­de­raram da ad­mi­nis­tração fe­deral nos úl­timos quatro anos. Não sei se o lema do novo go­verno – “União e Re­cons­trução” – se trans­for­mará em fato. União na­ci­onal não é ta­refa fácil. A cul­tura bol­so­na­rista, im­preg­nada de ódio, con­ta­minou inú­meras pes­soas que se so­maram aos 58 mi­lhões de votos re­ce­bidos por

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  • Lula precisará contar a comunicação e transparência para obter sucesso em seu governo.

    O ecossistema informativo nacional no governo Lula

    O governo brasileiro que assumiu há poucos dias terá pela frente um desafio inédito na política nacional, porque seu sucesso dependerá mais da forma pela qual vai se comunicar com a população do que pela realização de projetos e obras. Parece um absurdo, uma incongruência, mas é uma realidade nova que reflete as mudanças em curso no modo como a informação e a

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  • Postura antidemocrática e criminosa de apoiadores de Bolsonaro

    Ainda falta o terceiro turno

    A campanha bolsonarista foi abertamente criminosa. Perdeu, mas ficou impune. E seguiu naturalizando esse privilégio, nos posteriores deboches à norma constitucional. Como previsto, a sucessão de golpes que pariu o governo Bolsonaro tornou-o tão ilegítimo que o deslocou para fora do regime da legalidade. Assim termina o mandato. Talvez (ainda) não haja muito a fazer na seara governamental, pois o Congresso aliou-se ao

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  • O papel da imprensa no esvaziamento das bolhas extremistas

      Ao invés de apontar um vencedor consensual, o resultado das eleições presidenciais acabou por escancarar a formação de bolhas extremistas. Tais bolhas constituem um enorme desafio não apenas para o presidente eleito, mas também para a imprensa, o jornalismo e os canais de comunicação, por onde flui a maior parte das informações que alimentam a polarização político-ideológica no país. Os veículos de

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  • O universo paralelo do fanatismo bolsonarista

    Fanatismo – Quem entra num grupo de discussão bolsonarista se depara com um torvelinho de alucinações. As mensagens que chegam tratam dos temas mais esdrúxulos. Há alertas sobre alienígenas do bem que estão na terra para guiar os humanos para a luz. Existem denúncias contra o Papa Francisco, que seria pedófilo e comedor de fetos. Há denúncias contra Obama que seria responsável pelo

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  • A imagem mostra lula, cercado por apoiadores e evelhos adversários políticos do Brasil, que se uniram em prol da derrotar o governo Bolsonaro na eleição deste ano

    Brasil avermelhou

    Lula eleito – Depois de uma semana tensa, na qual um apoiador de Jair Bolsonaro feriu policiais com tiros e granada e uma deputada bolsonarista perseguiu um homem negro pela rua afora, armada de pistola, a população brasileira deu sua resposta. Era chegada a hora de colocar fim a um dos governos mais destrutivos da história do Brasil. Derrotar Bolsonaro e sua política

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  • Mentira como ferramenta eleitoral

    A imprensa ainda não sabe lidar com a mentira em campanhas eleitorais

    O episódio Damares Alves envolvendo supostas violências sexuais contra crianças na ilha de Marajó mostrou como o jornalismo e a imprensa brasileira como um todo estão desnorteados diante da normalização da mentira como ferramenta eleitoral. As declarações da ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos se mostraram tão fantasticamente inverossímeis que a maior parte do público leitor de jornais não se preocupou com

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  • durante eleições no Brasil, pudemos constatar que o pensamento do bolsonarismo não é racional, é questão de fé, crença. Não adianta querer argumentar e trazer fatos. Na imagem,há uma pessoa coberta por um lenol vermelho, com desenho de foice e amrtelo cruzados, fantasiando do "fantasma do comunismo"

    Dois toques sobre a eleição no Brasil

    Eleições 2022 – Antes da eleição eu estava sentada lá no Elias, comendo um pastel. Sentou ao meu lado um homem e logo puxou conversa perguntando em quem eu iria votar. Não era um homem sem cultura formal, era um brasileiro médio, pequeno empresário e bem articulado. Respondi que não sabia ainda, para dar corda. Ele então começou a falar sobre as propostas

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  • Ex-presidente Lula

    “Nós vamos juntar os diferentes para vencer os antagônicos”, diz Lula

    Na tarde desta quarta-feira (dia 7 de outubro), o ex-presidente Lula reuniu-se com 16 senadores de 19 Estados e 12 governadores que o estão apoiando no segundo turno das eleições presidenciais contra Jair Bolsonaro. No encontro, que aconteceu em um hotel no centro da cidade de São Paulo, eles falaram sobre os desafios para a vitória do petista no segundo turno. Estavam presentes

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  • Frei Betto e Lula, o favorito nas eleições presidenciais deste ano

    Meus votos a presidente

    Eleições – Fiz 18 anos em 1962. A eleição presidencial tinha sido no ano anterior. Jânio Quadros vencera o marechal Lott e Adhemar de Barros. Torci por Jânio, embora meus pais tenham preferido o marechal, pois minha genealogia paterna é repleta de militares, com destaque para dois generais. Veio o golpe militar de 1964 e as eleições diretas foram canceladas. O Congresso Nacional,

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  • Perdemos o bonde da história

    Capitalismo humanizado – Quando no começo dos anos 2000 surgiu o Fórum Social Mundial, em contraponto ao Fórum de Davos, já nas primeiras edições, uma coisa ficou bem clara: estavam em disputa ali duas concepções de luta. Uma, que apontava a possibilidade da convivência pacífica com o sistema capitalista (o capitalismo humanizado) e outra que negava veementemente isso, mostrando que é impossível um

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  • basta de violência política

    Por que tanto medo?

        Medo da violência política – Nas campanhas políticas anteriores, desde a redemocratização em 1985, adesivos e cartazes de candidatos eram vistos afixados em veículos, lojas e domicílios. Havia bandeiras de partidos expostas do lado de fora de apartamentos e à frente de casas. Carreatas percorriam as principais vias das cidades exibindo propaganda dos candidatos. Agora, quem ousa afixar em seu carro

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  • fake news

    Eleições: por que vencem as mentiras (fake news)?

    As novas tecnologias têm sido denunciadas como um grande entrave para a democracia e, em muitos casos, são apontadas como responsáveis pela eleição de alguém, como foi no Brasil, ou pelo rechaço de algo, como foi no Chile. As correntes no uatizapi, a enxurrada de mentiras nas redes sociais, a manipulação nas plataformas, a alienação em outras. Bom, isso pode ser a aparência

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  • Votar: um elemento da democracia, mas não o único

    Sobre a democracia e o voto

    Democracia e voto – A democracia, já sabemos com Lenin, não pode ser um termo abstrato. Ela precisa ser adjetivada. Por isso que falar em democracia serve a todos. Como se só ao pronunciar essa palavra mágica já se compreendesse liberdade, participação etc… Não é assim. Basta a gente ver o que entende por democracia o governo dos EUA, por exemplo: para ele,

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  • Lula promete investimentos na educação em evento na USP

    No dia 15 de agosto, o ex-presidente Lula participou da “Aula aberta: Universidade Pública e Democracia”, evento realizado pelo Coletivo USP Pela Democracia. O encontro também contou com a presença de personalidades como Fernando Haddad, Ermínia Maricato  e Marilena Chauí. Durante seu discurso, Lula destacou algumas realizações da sua gestão, como a diminuição da dívida pública, redução da inflação para 4,5% e investimento

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  • A grande mídia irá apoiar Bolsonaro nas eleições de 2022?

      Colaborou Letícia Coimbra No dia 20 de junho foi realizada a LIVE POLÍTICA DE SEGUNDA, cujo tema principal foi o possível apoio da grande mídia ao  Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022. O programa foi apresentado por Fernando do Valle, editor do Zona Curva, e contou com a participação do advogado Roberto Lamari e de Luis Lopes, editor do Portal Vi

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  • terceira via 2022

    A terceira via morreu?

    Colaborou Isabela Gama Na Live Política de segunda do ZonaCurva do dia 16 de maio, recebemos novamente o  advogado, publicitário e membro da executiva estadual do Partido Verde de São Paulo, Kiko Campos para conversar sobre a terceira via (apelidada dessa forma a candidatura de centro-direita incensada pela mídia) .O bate-papo contou com a presença do editor Zonacurva Fernando do Valle, Luis Lopes

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  • Prato do dia: Lula com Chuchu

    No dia 9 de maio, estreou aqui no Zonacurva o nosso novo programa semanal Live Política na Segunda, para discutirmos o cenário político até a eleição de 2 de outubro. O primeiro encontro contou com a presença do editor Zonacurva Fernando do Valle, Luis Lopes do portal ViShows, o advogado Roberto Lamari e o convidado especial Kiko Campos. advogado e membro da executiva

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  • Não há meia democracia

    Na democracia, assim como na gravidez feminina, não há meio termo. Não há meia democracia. É ou não é. Assume-se ou rejeita-se. Mas a imprensa parece ignorar esse fato e tenta conviver com um governo que adota princípios que negam na prática o compromisso democrático. A indefinição é o grande dilema da mídia brasileira às vésperas de um pleito que vai definir o

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  • lula e alckmin

    Alckmin de vice é autossabotagem

    Lula e Alckmin – Nem as melhores intenções do mundo justificam a proposta de tornar Geraldo Alckmin candidato a vice na chapa de Lula. O arranjo é duplamente desnecessário. Além de não fortalecer as supostas prioridades da campanha e do país, gera problemas evitáveis que só atrapalham o favoritismo e o eventual governo do petista. Alckmin desagrega. Desde que foi aventado, seu nome

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