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O discurso jornalístico e as fake news
Desde 2016, a discussão sobre as notícias falsas (fake news) monopolizou, em todo mundo, a atenção dos profissionais da imprensa e do público, mas agora começamos a nos dar conta que elas não são o maior problema enfrentado pelo jornalismo. As fake news são apenas um componente do chamado discurso, ou narrativa jornalística, que é o principal responsável pela formação da opinião pública. O discurso
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Da mídia de consenso à de conflito
Fake news -Definha o interesse por notícias impressas ou televisivas. Pesquisas revelam que o público prefere notícias online. Nos séculos 19 e 20, o modo de pensar da sociedade tendia a ser moldado pelos grandes meios de comunicação: mídia impressa, rádio e TV. Tudo indica que termina aquela era. Trump se elegeu atacando a grande mídia dos EUA. Só a Fox o apoiou.
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As armadilhas ocultas na narrativa jornalística online
Narrativa jornalística – Nós ainda não estamos plenamente conscientes e acostumados com uma mudança que altera radicalmente nossa forma de lidar com notícias. Hoje, as narrativas, ou o que muitos chamam de versões, são mais importantes do que os fatos quando se trata de condicionar percepções e opiniões alheias. Narrativa é a forma pela qual os fatos são organizados e apresentados, seguindo uma
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O desafiador surgimento do “quinto poder” na política nacional
Quinto poder – Até agora as redes sociais eram vistas apenas como um território sem lei onde predominavam a fofoca, os boatos, as fake news e as diatribes pessoais. Mas, desde as eleições do ano passado, e principalmente depois da posse do capitão aposentado Jair Bolsonaro, redes como Facebook, Twitter, YouTube e WhatsApp passaram a ser também o espaço para o exercício do
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O binômio fake news/redes sociais nos impõe novos comportamentos políticos
As fake news deixaram de ser apenas um dilema jornalístico para se tornar uma questão politica capaz de mudar os rumos de um país. A ampliação do alcance do problema está diretamente associada à vertiginosa veiculação de notícias falsas através das redes sociais, criando um desafio ainda maior e mais relevante. Esta é mais uma das consequências da ampliação do uso das novas
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As “fake news” não são um fenômeno passageiro
FAKE NEWS – Quem acha que a desinformação e as notícias falsas (fake news) são um fenômeno passageiro pode ir se preparando para conviver com elas por um longo tempo. Ambas são consequência de uma ruptura de modelos de produção, gestão e disseminação de informações que está afetando todo o modo de vida da sociedade contemporânea. A criminalização das fake news não resolve as
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As “fake news” como estratégia eleitoral
por Carlos Castilho Ao que tudo indica não vamos discutir apenas candidaturas e propostas na campanha eleitoral para a votação do dia 7 de outubro. As notícias falsas, mais conhecidas pela expressão inglesa fake news, também entrarão no debate porque os candidatos e líderes partidários já incorporaram a manipulação informativa e o questionamento de credibilidade como estratégias eleitorais tão ou mais eficientes do que a
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Como as novas tecnologias e as notícias falsas impactam o jornalismo
por Elaine Tavares As novas tecnologias e a criação das redes sociais colocaram uma novidade na vida cotidiana de bilhões de pessoas: o acesso rápido às informações e também a possibilidade de produzi-las e distribuí-las. Assim, o que era até bem pouco tempo quase que exclusividade dos jornalistas ou formadores de opinião ligados aos meios de comunicação, passou a ser comum para qualquer
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O uso político da informação na cobertura do assassinato de Marielle Franco
por Carlos Castilho A manipulação e enviesamento de informações começam a configurar um fenômeno político cuja eficiência e resultados podem determinar o rumo futuro de eventos que por suas dimensões e transcendência são podem provocar uma ruptura social e institucional. É o que ficou evidente na análise dos desdobramentos do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) no dia 14 de março. A
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O jornalismo no salve-se quem puder da desinformação em escala planetária
por Carlos Castilho A sensação de incerteza e desorientação que nos contamina a cada grande acontecimento midiático, se tornou, agora, um fenômeno permanente no jornalismo da era digital. Isto porque cresce a tendência ao uso das ferramentas de desinformação para obter prestígio e seguidores num mercado informativo onde a visibilidade pública é condição básica para a sobrevivência profissional e pessoal. Governantes, políticos, empresários
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O apocalipse informativo
por Carlos Castilho Se depender do pesquisador Aviv Ovadya, famoso mundialmente por ter previsto em 2016 o surgimento do fenômeno das fake news (notícias falsas), nós estamos caminhando rapidamente para uma situação que ele descreve como um “apocalipse informativo”, cuja principal consequência prática seria uma “apatia noticiosa”. Aviv, formado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) estuda há quase uma década o fluxo de informações